segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Pormenores do Douro

O Douro é essencialmente composto de pequenos e inúmeros detalhes ímpares que há de saber captar para o compreender plenamente. É a isso que se dedica nos seus tempos livres o nosso colaborador Rui Mansilha. Sempre munido da sua máquina, capta  a alma do Douro onde quer que esta encarne.

Aqui ficam mais algumas fotos da sua autoria. Em breve publicaremos mais. Mais uma vez um obrigado a este nosso colaborador. 



Diário de Bordo IX

Como tem sido rotina desde de janeiro, hoje foi dia de reunião. Esta saldou-se por duas pequenas alterações à intriga principal. Nada de muito significativo, pormenores de cariz "temporal."

Mas o destaque desta reunião foi mesmo a criação da página do facebook do nosso projeto para aproximá-lo da população. Podem aceder a ele através do botão instalado na barra lateral esquerda.

Para já, adiantamos que a história abarcará três gerações de uma família duriense.

Até breve

Geografia do Douro



  O Douro é uma sub-região portuguesa, localizada na Região Norte, constituído pelos concelhos pertencentes ao Distrito de Bragança, ao Distrito de Vila Real, ao Distrito de Viseu e ao Distrito da Guarda. Limita a norte com o Alto Trás-os-Montes, a leste com a Espanha, a sul com a Beira Interior Norte e o Dão-Lafões e a oeste com o Tâmega. Tem uma área de 4 112 km² e uma população de 205 902 habitantes (censos de 2011).

 Compreende 19 concelhos: Alijó, Armamar, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Lamego, Mesão Frio, Moimenta da Beira, Murça, Penedono, Peso da Régua, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa e Vila Real.

 Este espaço natural acompanha, longitudinalmente, os Rios Douro e Águeda nos seus troços fronteiriços durante mais de 120 km de comprimento abrangendo 4 concelhos: Miranda do Douro, Mogadouro, Freixo de Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo. A  Região do Douro tem uma particularidade única: é perfeitamente explícito quando se entra nela. A passagem do granito ao xisto é tão evidente que não só é perceptível fisicamente como emocionalmente.

  E lá está o Rio, correndo ao longo da Região, como uma vara de videira, em que se encrostam ramificações que são os seus afluentes: o Sabor, o Côa, O Tua, o Torto, o Távora, o Pinhão, o Corgo.







      sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

      Um olhar sobre o Douro...por Rui Mansilha




      Aqui fica o nosso agradecimento ao colaborador Rui Mansilha! Quer ver as suas fotos publicadas? Envie para o e-mail agitaodouro@gmail.com

      Diário de Bordo VIII

        Hoje foi para nós um dia memorável! Depois de várias e intensas sessões de discussão finalmente foram escritas as primeiras as páginas da nossa história. Mais uma vez, tudo aconteceu num furo da aula de Filosofia...     Parece que a hora das 10:30h ao 12:00h a têm um misticismo qualquer, desperta em nós uma energia incontrolável... acreditem caros leitores difícil de domar. Controlar tais espíritos inspirados e iluminados  tem se revelado uma tarefa árdua. 
        Apesar deste ter sido um grande passo, o nosso trabalho está só agora a começar ou como se diz aqui no Douro "Ainda a procissão vai no adro!"
          Pensamos que ao começar a escrever os nossos espíritos sossegassem...mas qual quê! Parece que se inflamaram ainda mais! 
         Mesmos depois de fixar todos os pormenores, continuam a levantar-se novas vozes. Porém, não deveremos ter problemas em incorporar as várias ideias.   

      Por hoje é tudo. Fiquem atentos pois em breve publicaremos mais detalhes sobre a nossa narrativa.


      sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

      Douro Arqueológico - Anta da Fonte Coberta (Concelho de Alijó)

      Douro Museológicos - Núcleos Museológicos do Concelho de Alijó


      Mais uma vez fica aqui o nosso agradecimento ao Gabinete de Arqueologia do Gabinete de Alijó na pessoa do arqueólogo Tiago Gomes pelo sua disponibilidade e material fornecido que se tem revelado uma preciosa ajuda neste projeto. 



      Fundação Casa Museu – Maurício Penha

       A Fundação Casa - Museu Maurício Penha é uma instituição de utilidade pública ao serviço das comunidades regionais/locais. Tem uma função activa de dinamização cultural e de divulgação do acervo artístico do seu Fundador – o escultor Maurício Meireles Penha – promovendo na sua sede, ou fora dela exposições. A fundação Casa Museu Maurício Penha apresenta diversas exposições de pintura e de escultura ao longo do ano.
      Contactos: 
      Rua Fonte da Baixo, 5
      5070 Sanfins do Douro
      Tel./Fax – 259 686 133
      e-mail: cmuseumpenha@mail.telepac.pt




      Museu do Pão e Do Vinho

      Morada:
      Rua Direita
      5070 – Favaios


      Inserido numa vila que já teve foral e foi sede de concelho, o Museu do Pão e do Vinho de Favaios, encontra-se localizado nas proximidades dos antigos paços do concelho. Recentemente pré-inaugurado, este núcleo museológico pretende fazer a apologia de dois produtos ou riquezas inerentes a esta Vila. O pão de Favaios sobejamente conhecido e com grande representação na vila, fruto das inúmeras padarias a laborarem ao longo de todos estes anos e por outro lado o vinho neste caso específico, o Moscatel de Favaios, conhecido internacionalmente e produzido na Adega Cooperativa de Favaios. O Museu do Pão e do Vinho de Favaios conjuga assim estas duas riquezas locais, propondo-nos fazer uma viagem no tempo aliciante, quer ligado à manufactura do próprio pão, quer do vinho moscatel.


      Enoteca - Quinta Avessada

      Morada:
      Quinta da Avessada, Favaios
      5070-265 FAVAIOS
      Telefone: 259 949 289
      GPS: N 41.2767787 W -7.474658



      Situada na região demarcada do Douro, no seio da Aldeia Vinhateira de Favaios, eis que encontramos, circunscrita por vinhas, a Enoteca Quinta da Avessada.
      Um local ancestral, onde à muito se produz um dos tesouros mais ricos da Região Duriense. A Enoteca Quinta da Avessada constitui um museu interactivo alusivo à história e cultura da vinha e do vinho na região do Alto Douro, desde a plantação da videira, passando pelo processo de vinificação, até ao degustar do néctar que bem apelidamos de vinho.




      Diário de Bordo VII

      Embora no último diário de bordo (VI) tenhamos referido que já tínhamos ultimado os pormenores da nossa história, na verdade ainda não. Hoje afinal a história mudou radicalmente o seu rumo. Mas sim, desta vez é definitivo.  Talvez hoje estivéssemos mais inspirados que o costume. 

      Por agora não vamos adiantar mais nada. Continuam à espreita para saber mais pormenores. 




      Alijó - O Nosso Concelho, um Concelho do Douro



      terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

      Diário de Bordo VI

      Nota: não há concordância entre os factos apresentados e a data da sua publicação no blog. Por motivos que nos são completamente alheios não puderam ser publicados no respetivo dia do sucedido. O relato seguinte reporta-se ao dia   13 de fevereiro de 2012. 


      Hoje, ultimamos os últimos detalhes da história. Era difícil controlar todas as vozes que se levantavam. Foi mesmo necessário recorrer ao voto para tomar uma decisão definitiva.

      Dentro de dias começaremos a escrever finalmente a nossa história! Mal podemos esperar para começar! 

      Para já podemos desvendar que a nossa história será uma mescla de intriga, comédia e paixões tórridas com as encostas do Douro como pano de fundo.  

      A Lenda dos Três Rios - Como Douro se tornou supremo

      Nos tempos da criação, três grandes rios brotaram vigorosos, lá para os lados de Espanha. Ainda sem bem se saberem orientar, o instinto guiou-os para oeste, na busca do Grande Mar, onde se reuniriam às águas que haveriam de cobrir (e descobrir) o planeta em inquietas epopeias.
      Já a meio da viagem, cansados e enlameados, decidiram que pernoitariam juntos, tencionando prosseguir viagem aos primeiros alvores do amanhecer.

      Douro, Tejo e Guadiana, eram esses os seus nomes, deitaram-se tarde nessa noite. Reunidos à volta dos seus sonhos de alcançar o Grande Mar, ficaram em amigável cavaqueira até as suas águas repousarem as lamas no fundo, e o sono os vencer. E, entre outras conversas de jovens aventureiros, fizeram uma aposta: quem primeiro chegasse ao mar, seria o rio vencedor...

      O Tejo, o mais robusto dos três, não queria sequer considerar a sua derrota. Fingiu adormecer, mas mal sentiu os outros dois respirar pausadamente, num sono solto e profundo, deitou-se ao caminho. Escolheu o caminho mais fácil, entre planícies a perder de vista e criou lezírias maravilhosas. Acusando o cansaço, espreguiçava-se, indolente, e foi perdendo a pressa, convencido do seu certo avanço. Relaxou tanto, que se dava ao luxo de dormitar sonecas aqui e ali, ou ficar embevecido a admirar a paisagem que atravessava a azul, como um pincel de pintor exímio...

      Guadiana, que tentara manter-se semi-alerta na intenção de ser o primeiro a partir, acordou ainda o sol não tinha nascido. Não viu o Tejo e alarmou-se: agora teria que esforçar-se em dobro, correr, cortar caminho, mas, ah, ainda iria vencer!, pensou, determinado.
      E se assim o pensou, melhor ainda o fez: resolveu rumar a sul, determinar fronteiras, fluir cauteloso mas firme, de encontro aos braços do mar aberto. Sem quase se deter para admirar as terras que percorria, seguia, diligente, na esperança da chegada em estuário de festejos...

      O Douro, o mais jovem e estouvado dos três, deixou-se dormir!...
      Quando acordou, já o sol ia alto, precipitou-se na corrida, alarmado e ressentido com os seus parceiros de jornada.
      Quase enfurecido, escolheu o que lhe pareceu o caminho mais rápido, ainda que acidentado e sinuoso: ficou-se pelo norte, mesmo ali, e rompeu escarpas, galgou ravinas, rasgou ventres pedregosos. Sem sequer se deter a ver por onde ia, cortou a torto e a direito, em contornos caprichosos...

      Chegou ao mesmo tempo que o sol, ao ocidente prometido. O Grande Mar recebeu-o de braços abertos e o Sol dourou a apoteose da sua vitória em tons inesquecíveis.

      Tejo e Guadiana, no limiar da foz que escolheram, só perceberam a derrota, quando o grito de vitória do jovem Douro ecoou nos ares do entardecer. E o Mar, tingido a ouro, estremeceu, transbordando de emoção...

      Retirado de: http://douroumpoema.blogspot.com/ de Teresa Teixeira

      segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

      Um olhar sobre o Douro...por André Pires

      Aqui fica o nosso agradecimento ao colaborador André Pires! Quer ver as suas fotos publicadas? Envie para o e-mail agitaodouro@gmail.com. Este painel de azulejos encontra-se no Miradouro de S. Leonardo de Galafura, um dos mais belos da região Douriense.

      sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

      Da foz a Barca d'Alva

      Rio Douro - A visão de Miguel Torga

      Corre, caudal sagrado,
      Na dura gratidão dos homens e dos montes!
      Vem de longe e vai longe a tua inquietação...
      Corre, magoado,
      De cachão em cachão,
      A refractar olímpicos socalcos
      De doçura
      Quente.
      E deixa na paisagem calcinada
      A imagem desenhada
      Dum verso de Frescura
      Penitente.

      quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

      Aldeias Vinhateiras

      O programa “Aldeias Vinhateiras do Douro” nasceu em 2001 pela mão da AIBT do Douro e está agora avançar em grande ritmo através do Programa ON – Operação Norte. Com o objetivo principal de criar uma dinâmica de regeneração e valorização das aldeias do Douro Vinhateiro, através da revitalização socioeconómica, da fixação da população, da reabilitação dos espaços públicos, do fomento da cultura popular, do reforço da promoção turística do Douro, este projeto tem na recuperação urbana e paisagística das aldeias uma das suas vertentes mais visíveis.
      As seis aldeias demarcadas (Barcos, Favaios, Provesende, Ucanha, Salzedas e Trevões) merecem ser conhecidas e visitadas. Vale a pena ver a recuperada arquitetura dos solares das suas Praças centrais; visitar os mosteiros e fachadas restituídos da sua dignidade e imponência; descobrir antigas receitas resgatadas durante os trabalhos de restauro e fixar os olhos nas renovadas varandas características destas aldeias encantadoras.
      O projeto engloba um portal das Aldeias Vinhateiras com todos os pormenores sobre como chegar até às seis belas aldeias. Com propostas magnificas de seis fins de semana diferentes, este site desvenda os tesouros das aldeias e mostra como estas encantam pela riqueza cultural, monumental, histórica e paisagística, através de pacotes turísticos que incluem alojamento, refeições, acesso a espetáculos, provas de vinho, entre outras atividades. O Festival das Aldeias Vinhateiras, cuja primeira edição aconteceu entre Setembro e Outubro de 2007, contemplou mais de 80 espetáculos e 25 ateliers para crianças e manterá, ano após ano, a dinâmica de animação cultural nas aldeias.
      As sugestões apresentadas são apenas parte do que as Aldeias Vinhateiras têm para oferecer. Combinam diversão, cultura e novas experiências, partilha de conhecimentos, descoberta de um património único e uma história viva, num ambiente mágico e sempre acompanhados por produtos genuínos e de excelência e um serviço de qualidade.

      Mais uma iniciativa a "agitar" o Douro!

      Elogio ao Douro pelo New York Times

      Click no link para visualizar o vídeo. http://www.tvi24.iol.pt/videos/video/13567011/5

      National Geographic promove Douro

      O projecto Geoturismo - Vale do Douro MapGuide, apresentado hoje em Alijó, pretende divulgar o património, cultura, história e pontos turísticos da região duriense, contribuindo, assim, para o desenvolvimento da sua economia através de um turismo sustentável.
      Os habitantes, organizações comunitárias, empresas locais e agentes de turismo poderão inscrever no website, de forma gratuita até 5 de Maio, pontos de interesses a visitar no Douro como quintas, adegas, museus, trilhos pedestres e unidades de alojamento.
      Posteriormente, os redactores do website analisarão as propostas e se forem distintivas e exclusivas do Douro serão integradas no portal eletrónico.
      O gestor de programação para Turismo Sustentável da National Geographic Society, Jim Dion, salientou que o website pretende atrair visitantes, maximizar a sua experiência, preservar a bacia do Douro e melhorar as ofertas existentes na região.
      Assim, a "missão" da National Geographic é convencer as pessoas a viajar pelo mundo e, neste caso concreto, a visitar o Douro.
      No website, explicou, vão constar micros, pequenas e médias empresas existentes na região, pelo que o propósito é mostrar aos visitantes a "autenticidade" do Douro.
      Por seu lado, o chefe da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, um dos parceiros no projecto, frisou que a região duriense tem de figurar nos destinos mundiais de excelência.
      E o website, segundo o responsável, irá agregar o Douro numa rede mundial e tornar os cidadãos activos e "parte" do processo de divulgação.
      "Temos de dar a conhecer o desconhecido, o autêntico e o que de melhor se faz no Douro", afiançou Ricardo Magalhães.
      O dirigente acredita que se o website conseguir projectar o Douro "além-fronteiras", então a região passará de uma terceira divisão para uma Liga dos Campeões.
      António Martinho, presidente do Turismo do Douro, explicou à Lusa que o website é "muito interactivo", de fácil inserção de dados e pesquisa e possibilita a um habitante da Nova Zelândia conhecer "as maravilhas" da região.
      Por isso, o director considera fundamental a participação dos operadores e das empresas no projeto.
      O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Douro e também da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo, ressalvou que pelo facto de o Douro ter uma "série" de marcas afirmadas, as pessoas pensam que não é necessário fazer mais nada para o promover, mas essa é uma ideia errada.
      O projecto vai permitir ao Douro, realçou, um "enorme" retorno económico desde o "mais pequeno" negócio familiar ao "mais complexo" e, assim, todos têm as mesmas oportunidades.
      "O que falta ao Douro é projecção internacional e, hoje, qualquer realidade tem de estar em força na internet e redes sociais", ressalvou.
      O projeto tem um financiamento de 120 mil euros, comparticipado a 90 por cento por fundos comunitários e pelo Turismo de Portugal e dez por cento pelo Turismo do Douro.

      Diário de Bordo V

      Nota: não há concordância entre os factos apresentados e a data da sua publicação no blog. Por motivos que nos são completamente alheios não puderam ser publicados no respetivo dia do sucedido. O relato seguinte reporta-se ao dia   8 de fevereiro de 2012. 

      Ontem, foi apresentado no Auditório Municipal de Alijó o "Projecto National Geographic Society no Douro"  e feita a presentação do projecto Geoturismo – Douro Valley e dos trabalhos em curso por Sr. Jim Dion National Geographic Society, Sustainable Tourism Program Manager, Maps Division.

      Nesta conferência, a que fizemos questão de estar presentes por razões óbvias, para além da apresentação do projeto, foram expostas as ações e benefícios, estendido o convite à todos para aderir à plataforma e a nomear pontos de interesse e fornecidos os contactos de apoio. 

      Tanto enquanto turma como individualmente consideramos a palestra interessante, oportuna e pertinente. O Douro constitui de facto um recurso latente, à espera de ser devidamente potencializado. Tal como foi proclamado na palestra, nós temos a certeza que o Douro será o próximo destino turística de eleição a nível mundial e a já em 2020! E para isso, cá estamos nós "prá agitar" as coisas.

      No final da mesma, tivemos ainda a oportunidade de entrevistar o Sr. Jim Dion que respondeu calorosa e atenciosamente a todas as nossas questões, bem como o nosso autarca o Dr. Artur Cascarejo igualmente prestável.

      Em breve publicaremos ambas as entrevistas. Tenho a certeza que tirarão proveito.        

      Por agora é tudo. Até breve!  

      Diário de Bordo IV

      Nota: não há concordância entre os factos apresentados e a data da sua publicação no blog. Por motivos que nos são completamente alheios não puderam ser publicados no respetivo dia do sucedido. O relato seguinte reporta-se ao dia   6 de fevereiro de 2012.


      Na falta de outra oportunidade para nós reunirmos, pedimos ao professor de MACS se nos dispensava , extraordinariamente, a hora do Apoio a MACS para nova reunião, pedido a que ele gentilmente nos acedeu. Aqui fica mais uma vez o nosso sincero agradecimento.

      Profícua, é o adjetivo que melhor define esta reunião.  Nova enxurrada de ideias. Cada vez que nos reunimos, surgem mais e mais dias. A este ritmo parece-me que será difícil respeitarmos o limite de 25 páginas. Teremos de fazer uma nova seleção de ideias e pormenores. 

      Apresenta-se-nos uma tarefa árdua, porém o impossível é uma impossibilidade no Douro. Só depois da próxima reunião é que poderemos revelar mais pormenores. 

      Diário de Bordo III

      Nota: não há concordância entre os factos apresentados e a data da sua publicação no blog. Por motivos que nos são completamente alheios não puderam ser publicados no respetivo dia do sucedido. O relato seguinte reporta-se ao dia   3 de fevereiro de 2012.

      Decidimos aproveitar a folga da aula de Filosofia e consagrar essa hora ao nosso projeto. Só gostava que os nossos leitores "extra-turma"  tivessem estado presentes: era ver as ideias a fluir, as altas vozes que se iam levantando com mais e melhores ideias... Naquele momento, constituiríamos um cenário inspirador. Os transeuntes que ouviram a "discussão" concerteza achariam que se trataria de um colóquio literário. 

      Entre tantas boas ideias é difícil escolher, porém lá conseguimos chegar a um consenso e começar a fixar alguns detalhes. 

      Para já o que podemos adiantar é que a história terá como pano de fundo uma pitoresca aldeia do Douro. Mais não podemos dizer. Para descobrirem mais detalhes terão de estar atentos ao blog. Já levantamos a pontinha do véu o suficiente por hoje.

      Até breve! 

      Diário de Bordo II

      Nota: não há concordância entre os factos apresentados e a data da sua publicação no blog. Por motivos que nos são completamente alheios não puderam ser publicados no respetivo dia do sucedido. O relato seguinte reporta-se ao dia  1 de fevereiro de 2012.

      Ainda embalados pela emoção da notícia e perdidos no oceano de ideias que inundou as nossas cabecinhas amadoras nestas andanças, fomos visitar um velho conhecido nosso: Tiago Gomes, o arqueólogo do nosso município que simpaticamente nos acolheu e "aturou" naquele dia gélido.

        Fomos até lá para obter uma relação dos principais pontos de interesse arqueológico do Douro, incluindo do nosso concelho que integra esta região.

        Extravasando as nossas expectativas ele não só forneceu o material que tínhamos em mente, como outras informações pertinentes e uma panóplia de fotografias  do Douro e do nosso concelho.

      Fica aqui novamente o nosso mais sincero agradecimento pela sua disponibilidade e pelo manancial de informação que nos fornceu. Bem haja!
      .

      sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

      Elogio ao Douro por Miguel Torga

      Ao longo dos anos, muitos escritores e poetas fizeram questão de imortalizar e homenagear a riqueza patrimonial do Douro. Um deles foi Miguel Torga, o autor do poema abaixo, que tem precisamente o título "Douro":

      Cai o sol nas ramadas.
      O sol, esse Van Gogh desumano...
      E telas amarelas,calcinadas,
      Fremem nos olhos como um desengano.

      A cor da vida foi além de mais!Lume e poeira, sem que o verde possa  
      Refrescar os craveiros e os tendais
      De uma paisagem mais secreta e nossa.

      Apenas uma fímbria namorada,
      Vermelha e roxa, se desenha ao fundo
      O mosto de uma eterna madrugada
      Que vem do incêndio refrescar o mundo.

      quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

      Elogio ao Douro


      "O Doiro sublimado. O prodígio de uma paisagem que deixa de o ser à força de se desmedir. Não é um panorama que os olhos contemplam: é um excesso da natureza. Socalcos que são passadas de homens titânicos a subir as encostas, volumes, cores e modulações que nenhum escultor, pintor ou músico podem traduzir, horizontes dilatados para além dos limiares plausíveis da visão. Um universo virginal, como se tivesse acabado de nascer, e já eterno pela harmonia, pela serenidade, pelo silêncio que nem o rio se atreve a quebrar, ora a sumir-se furtivo por detrás dos montes, ora pasmado lá no fundo a reflectir o seu próprio assombro. Um poema geológico. A beleza absoluta."

                                                                                                                                                        -Miguel Torga in "Diário XII"